Obesidade não é fofinho

Obesidade não é fofinho

A saúde dos seus pets está em risco.

Uma das principais doenças que atingem cães e gatos, cerca de 30% dos cães e 40% dos gatos atendidos em clínicas veterinárias são considerados obesos e os casos estão diretamente ligado ao aumento das taxas de obesidade na população humana.

O estilo de vida acelerado faz com que as pessoas se alimentem cada vez pior e se dediquem menos a atividades físicas. Consequentemente, os pets não são supervisionados em suas refeições e se exercitam com menos frequência.

O problema da obesidade vai muito além do estético e traz consequências para a saúde do animal:



Causas da obesidade


• Predisposição genética

• Alimentação excessiva

• Fornecimento de petiscos e restos de comida

• Rivalidade com outro animal

• Castração

• Uso de medicações como glicocorticoide e fenobarbital

• Baixo nível de atividade física

• Doenças endócrinas

Como Tratar

Como tratar?

Animais castrados sofrem com desequilíbrio hormonal, que provoca acúmulo de gordura, e tendem a se tornar menos ativos.


Após a castração, a quantidade diária de alimento deve ter um decréscimo de aproximadamente 10%. É recomendado também que a ração tradicional seja substituída por outra específica para animais castrados.

Uma avaliação médica e a realização de exames oferecerão o diagnóstico correto caso haja suspeita de doenças endócrinas, que exigem dieta específica, rotina de exercícios e algumas adaptações.

Existem centros de fisioterapia e reabilitação com programas de exercícios para emagrecimento saudável, mas uma simples caminhada diária, jogar a bolinha para o cão buscar ou desafiar o gato com um laser point já são suficientes para iniciar a perda de peso.

Vale lembrar que animais obesos tem sobrecarga em diversos órgãos e nas articulações e os exercícios físicos podem prejudicar ainda mais esse quadro. O aumento da atividade física deve ser gradual.

Prato de Alimento

A quantidade diária de alimento deve diminuir aproximadamente 10% após a castração

Boa Alimentação

Dietas balanceadas, de acordo com a idade, porte e nível de atividade física, devem ser prescritas dentro das necessidades calóricas de cada animal. A maioria das embalagens informa a quantidade que pode ser administrada.

Oferecer alimentação adequada e na quantidade correta pode levar à perda de peso, mas dependendo do grau de obesidade é necessário recorrer a dietas com calorias reduzidas até que o escore de condição corporal ideal seja atingido.

Escore de condição corporal

Escore de condição corporal é a forma de avaliar se o animal está magro, em forma ou obeso, já que apenas o peso não é um dado fidedigno, pois existem portes muito diferentes nas espécies caninas e felinas.

ECC

A perda de peso deve ser um processo lento e regular, não envolvendo mais que 1% do peso corporal total por semana, e os animais devem ser pesados rotineiramente para acompanhamento.

Após o peso/escore de condição corporal ideal ser atingido, o animal deve retornar à alimentação específica para sua idade, porte e nível de atividade.

Como prevenir a obesidade

O combate à obesidade deve ser um compromisso do tutor e de toda a família para que o animal não sofra as consequências associadas à essa doença.


Veja o quanto oferecer petiscos e guloseimas além da porção de alimento diária recomendada pode provocar desbalanceamento na dieta

Tabela de Petiscos Gato
Tabela de Petiscos Cão
Particularidades dos felinos

Particularidades dos felinos

Gatos são caçadores natos e gostam de liberdade, mas hoje em dia vivem em apartamentos sem acesso à rua, castrados, mimados e muito bem alimentados. Quando tem uma barriga saliente são, inclusive, considerados fofos.

Seu metabolismo é adaptado para uma dieta rica em proteína e pobre em carboidrato. Todo carboidrato ingerido vira gordura, o que, aliado ao sedentarismo crescente, os torna mais predispostos a obesidade do que o cão.

Diferente dos cães, os gatos raramente saem para passear com seus tutores, portanto a atividade física dos gatos deve ser feita dentro de casa por meio de estímulos e enriquecimento ambiental.

Isso evita que o pet passe o dia todo dormindo ou desenvolva doenças comportamentais como estresse, ansiedade e tédio, que podem agravar a obesidade.

Felinos obesos têm mais chances de desenvolver infecções urinárias e problemas de pele. Eles também podem sofrer de lipidose hepática, quando ocorre acúmulo de gordura no fígado caso parem de se alimentar por algum motivo.

Os machos são mais predispostos a obesidade do que as fêmeas, diferente do que se observa em cães. Os gatos de raças puras têm menos chances de ganhar peso.

ÁREA DO CLIENTE